AUTOPIEDADE


Você sofre desta avaliação deturpada de si mesmo? Sim, é uma avaliação deturpada que nos afasta as nossas capacidades, desligando-nos de nós mesmos. Ficamos presos nos sentimentos negativos, julgando sermos vitimas do mundo em geral. Isso faz com que a nossa força vital diminua, sentimo-nos impotentes e ficamos paralisados , deixando de ajudar a nós mesmos. Ilusoriamente acreditamos sermos incapazes de melhorar o estado em que nos encontramos. Este é o grande dano da autopiedade.

Como se desenvolve esta crença de vitimização de nós mesmos? 

Os caminhos podem ser tantos como pessoas existentes no mundo. Mas a desesperança é a palavra-chave. Autopiedade e desesperança andam de mãos dadas, estabelecem uma forte relação entre si. Quem pensa em si mesmo como alguém que sente pena de si mesmo, anula a habilidade de procurar soluções.

A autopiedade é uma construção mental que emerge quando nos sentimos impotentes para lidar com um determinado problema, ou quando não queremos lidar com o problema. Como se acreditássemos que alguém deveria resolver o problema por nós, ou que é injusto estarmos a passar pela situação dolorosa. 

Importa parar de sentir a pena que tentamos evocar nos outros acerca de nós. Ficar preso na autopiedade, alimentá-la e ruminar nisso, certamente piorará a situação que possa estar a enfrentar. Há que terminar este processo autodestrutivo. O "como" vem da aceitação da autopiedade. No momento que a aceitar pode perceber o processo que o levou a construir essa ideia acerca de si mesmo. A partir desse ponto você pode ser capaz de assumir o controle dos seus pensamentos. Para ajudar este processo você pode recordar momentos passados em que se sentia afortunado, em que conseguia superar as suas frustrações, em que conseguia encontrar soluções para os seus problemas e como encarava corajosamente as dificuldades que se colocavam no seu caminho. Você ainda tem essas capacidades e ainda consegue recrutar esses recursos resilientes. Recorde-se disso, fique ciente disso, use esse conhecimento em seu próprio benefício.

fonte Escola de Psicologia

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